Em Junho, por ocasião do VIII Encontro das Templárias, sob vigilância e monitorização redobrada durante o evento, a Herdade das Templárias detetou, recolheu, reportou e entregou às entidades competentes, dois cães presumivelmente vítimas de abandono. Infelizmente estes casos não são uma surpresa. Porventura, a surpresa será o facto de os números continuarem consideravelmente elevados não obstante as campanhas de sensibilização. Sabemos que, apesar de o microchip ser obrigatório (nos termos do N.º 1 do Art. 10º do Dec. Lei n.º 82/2019 de 27 de Junho), há muitos donos que não identificam os seus animais, furtando-se assim às suas responsabilidades. Por outro lado, também lembramos que o problema não se extingue no sofrimento animal, com custos em termos de saúde pública e acidentes causados por animais errantes, entre outros. Temos o dever moral e ético de intervir nesta prática.
